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| Assunto: Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras Sáb Mar 15, 2008 3:49 pm | |
| Plantas Ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras - 3a. ediçãoEste livro refere-se às espécies de plantas ornamentais herbáceas, arbustivas e trepadeiras que compõem no momento os jardins brasileiros e as que, ainda no estado silvestre, tem potencial para compô-los. É o resultado de amplo levantamento realizado em inúmeras viagens nos últimos 15 anos. Visando manter essas informações atualizadas, preparamos a terceira edição. Assim, muitas espécies foram substituídas por outras que no momento estão sendo mais cultivadas. É destinado aos que se dedicam à jardinagem e ao paisagismo, tanto na qualidade de amadores como de profissionais, atividade que como qualquer outra, sofre as contingências da época e as modificações que se dão através dos anos. No decorrer do tempo, espécies de plantas ornamentais são substituídas por outras, como se ocorressem ciclos e modismos. Esta obra reflete, portanto, as principais plantas empregadas no paisagismo contemporâneo, sem desconhecer que em futuro, talvez próximo, poderão ser outras. Não teve-se em vista elaborar um dicionário botânico de espécies ornamentais, mas limitar-se apenas às de uso mais freqüente, pondos-se de lado ainda, as de coleções geralmente de posse de particulares e não comercializadas. Das plantas pertencentes aos grupos dos cactos e bromélias incluiram-se apenas algumas espécies de cada grupo. Do grupo das orquídeas incluiram-se apenas as mais utilizadas em jardins e as comercializadas para corte e vasos. Também não incluíu-se espécies arbóreas. As únicas exceções foram algumas que podem atingir porte arbóreo quando muito idosas, mas que quase sempre são utilizadas em jardins como arbustos. As espécies são relacionadas pelas famílias a que pertencem, com seus diferentes nomes botânicos e populares. Descrevem-se sumariamente as características morfológicas, origem, modo de propagação e disposição no jardim, evitando-se o emprego de palavras técnicas pouco conhecidas. Deixou-se que as fotografias revelem com mais eloqüência os aspectos visuais mais incisivos. Todas as fotografias apresentadas foram efetuadas pelo autor Harri Lorenzi em território brasileiro, cuja localidade está indicada na legenda da foto maior. A introdução consta de um texto geral simples e abrangente sobre tudo o que se refere a plantas ornamentais, dispostas em capítulos que abrangem desde a nomenclatura botânica das plantas, processos e condições de multiplicação e cultivo, até, entre outros julgados de interesse do cultivador, pragas e doenças. Os nomes botânicos das plantas são de extrema importância para caracterizá-las e defini-las, tanto para o profissional como para o amador, visto que os nomes populares são os mais variados, imprecisos e às vezes extravagantes. Para defini-los e atualizá-los com o maior rigor possível, o material fotografado foi herborizado, enviado e submetido ao exame de especialistas nas respectivas famílias, tanto do Brasil como do exterior. São, portanto, nomes baseados em revisões modernas, passando muitos deles, consagrados pela tradição e uso, para a sinonímia botânica. É o preço, que ás vezes causa estranheza, que se paga pela evolução da ciência. Algumas espécies, contudo, tiveram seus nomes trocados em relação às edições anteriores, quer porque revisões botânicas recentes e concluiram pela mudança e foram atualizados, quer porque estudos mais minuciosos concluiram que estavam errados e foram corrigidos. Os nomes dos autores, escritos em seguida ao nome botânico das espécies, foram abreviados segundo sugestões do livro: "Authors of Plant Names" de Brummitt & Powell. Na execução deste livro deparou-se com um panorama um tanto decepcionante, o de que os jardins são como que padronizados pela repetição mais ou menos constante das mesmas espécies, apagando-se o foco de atração representado pela diversidade e variabilidade de uso amplo de muitas outras espécies que permanecem ignoradas. Isto é conseqüência de os viveiristas estarem organizados para satisfazer apenas a demanda normal das espécies mais conhecidas e consagradas pelo uso. Do fato acima, verifica-se a impossibilidade de um paisagista dar um cunho mais pessoal ou mais individualizado ao seu projeto, com o emprego de espécies previamente eleitas por informações baseadas em literatura ou coleções especializadas. No mundo das plantas não devem ser criadas fronteiras que as expulsem, mas nota-se, lamentavelmente, o emprego muito reduzido de espécies brasileiras, por desinformação, falta de pesquisas e divulgação, e que correm o risco de total desaparecimento. Por fim, observou-se também o fato curioso de diversas plantas sofrerem a pecha de vulgares, criando-se um preconceito que dir-se ia social. Tais plantas são cultivadas geralmente na periferia das cidades, e, por que não dizer, nos bairros mais pobres, infelizmente não se justificando serem excluídas dos jardins mais nobres. Autor: Lorenzi, Harri / Souza, Hermes Moreira de Ano: 2001 Páginas: 1088 Preço em 15/03/2008: R$ 140,00 Onde comprar: http://www.useb.com.br/detalhes_livro.asp?id_livro=262 | |
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